Quando o pequenino azul descobriu o mundo.

Queria dizer muita coisa, mas não é preciso muito dizer.
Afinal como declarar em verbetes o que mal conseguimos falar?
Então, como a dissertação não é meu forte, vou narrar uma pequena história para ilustrar esse momento especial.
A cidade era pequena, todos se conheciam, sabiam da vida de cada um e eram muito parecidos. Cada qual com a sua cor azul, com seus dedos longos, com seu olhar vazio, com seus sonhos mortos e enterrados. Sol? Há tempos não se via. Apenas uma bola gigante de cor estranha, amarelada, que insistia em furar o pano negro todas as manhãs. As crianças não existiam , eram apenas pequeninos que já pensavam, agiam, pagavam e compravam como adultos; de acordo com sua capacidade de consumir. Nada de ingênuo. Todos eram fortes, sentimentos eram para os fracos, mas isso também já há tempos estava extinto.
Entre as inúmeras casas daquela cidade, laranjas, havia uma que insistia em ser verde. Nela morava um pequenino, sozinho, que não entendia porque tudo era igual. Por mais que ninguém assumisse, essa era a realidade. O pequeno da casa verde não se achava forte, o que o fazia diferente dos demais.
Certo dia, passeando num parque de areia, o pequenino que morava na casa verde sentiu um leve toque no seu rosto, era uma doce e delicada Joaninha, toda vermelhinha com suas bolinhas pretas e anteninhas atentas. O Azul ficou vermelho e junto de sua casinha verde viram o amarelo do Sol, que iluminou o caminho da pequena lady e do pequeno que agora se sentia lorde....


... o resto da história todos já sabem. O MUNDO FOI SALVO!!!


Para você, minha doce Joaninha, com todo o meu amor.
Do sempre, sempre teu!!!

Ari SM Campos

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