Série de Biografias de grandes nomes da música Universal são lançados pela Algol editora.

O Cigano Visionário, O Menestrel de Deus, Sinfonia fantástica e O Cantor da Finlândia ;são os grandes lançamentos literários de 2009.

O nome Lauro Machado Coelho nos remete ao universo musical na cia de um dos maiores críticos de música de nossa história. O Grande Machado Coelho,pelo amor imensaurável que sente pela cena lírica, lança nesses meses de Outubro e Novembro de 2009, pela Algol editora, uma série de biografias inéditas em língua portuguesa sobre os maiores nomes da composição e exposição da música ocidental.
Aproveito a oportunidade para registrar aqui a minha homenagem à este grande biógrafo e pesquisador da nossa literatura contemporânea.
Confira abaixo a sequência de lançamentos, nesses meses, dos livros de Lauro Machado Coelho. Agende-se e compareça a esta festa da música Universal.

O Cigano Visionário: Vida e Obra de Franz Liszt
Lauro Machado Coelho
A Algol Editora lançou em 14 de Outubro às 19hs na Saraiva Megastore do Shopping Pátio Higienópolis, o livro “O Cigano Visionário -- Vida e Obra de Franz Liszt” do jornalista e crítico musical Lauro Machado Coelho.
Autor de “Anna, a Voz da Rússia”, uma biografia da poetisa russa Anna Akhmátova, publicado anteriormente pela Algol Editora, Lauro Machado Coelho inicia com esta nova obra uma série de biografias de compositores eruditos que, apesar da importância de suas obras, têm sido encarados com certo desdém pela crítica moderna. Estão previstos para comparecer nessa série, Berlioz, Bruckner, Bartók, Mendelsohn e Sibelius.
Durante muito tempo, teve-se de Liszt a imagem pré-fabricada, transmitida mecanicamente de um musicólogo ou historiador para outro, de que ele não tinha passado de um pianista que também compunha. Mas Lauro mostra que esse estado de coisas deve pertencer ao passado. Franz Liszt é o homem de gênio que praticou os mais diversos gêneros musicais, sempre de uma maneira muito livre, sempre repensando as estruturas tradicionais com a mais desenvolta criatividade. O catálogo de suas composições eleva-se a 768 ítens.
É o homem, cujo gênio não excluía um quase vulgar exibicionismo; que misturava sensualidade e misticismo; que era de uma generosidade assombrosa, mas podia ser, ao mesmo tempo, vaidoso, arrogante e caprichoso. Mas que, sobretudo, era de uma incansável dedicação à tarefa, por vezes árdua, de impor ao gosto do público o talento de seus contemporâneos: Chopin, Berlioz, Schumann e, principalmente, Richard Wagner.
Era profundamente religioso, mas a sua visão da missão da Igreja aproxima-se muito do catolicismo progressista de hoje em dia. Numa época em que o anti-semitismo era muito comum em toda a Europa – e estava, inclusive, fortemente arraigado em pessoas que lhe eram muito próximas – não há, em seus escritos ou em sua vida, nenhum indício de que tivesse qualquer tipo de discriminação de raça, crença ou maneira de pensar.
Quando Liszt morreu, em 1886, era o último sobrevivente de uma grande geração romântica formada por Berlioz, Chopin, Schumann, Mendelssohn, Wagner..



O Menestrel de Deus : Vida e Obra de Anton Bruckner
Lauro Machado Coelho
Aquele homem de personalidade singular espantava pelo seu comportamento incomum: a profunda religiosidade convivendo com uma mórbida atração pela morte; a numeromania compulsiva, numa pessoa de modos simples, interioranos, que parecia deslocado na sofisticada Viena, capital do Império Austro-Hungaro. E, no entanto, ele revolucionou a História da Música.

A história do compositor que, recebendo o legado sinfônico de Beethoven e Schubert, abriu caminhos inteiramente novos para a sinfonia do futuro, é narrada pelo jornalista e crítico musical Lauro Machado Coelho em O Menestrel de Deus : Vida e Obra de Anton Bruckner, da ALGOL Editora.
Segundo volume de uma série de biografias de compositores que se iniciou com O Cigano Visionário, sobre Franz Liszt, O Menestrel de Deus foi lançado no dia 26 de Outubro, às 19hs, na Saraiva Megastore do Shopping Pátio Higienópolis. A coleção prosseguirá com volumes dedicados a Hector Berlioz, Jean Sibelius, Béla Bartók, Felix Mendelssohn.
Nascido em 1824, na Baixa Áustria – três anos antes da morte de Beethoven – Bruckner viveu 72 anos (a La Bohème, de Puccini, foi escrita em 1896, o ano de sua morte). E, no entanto, a sua produção é tão pessoal, de certa maneira tão independente do que acontecia à sua volta, que foi necessário esperar pelo século XX para que a originalidade de suas sinfonias e de sua música sacra fosse reconhecida.
Neste livro – o primeiro a ser publicado em português sobre esse compositor – Lauro Machado Coelho traça um retrato do homem, de sua formação como músico, e de seus esforços para fazer aceitar a sua obra – inclusive revisando e deixando revisar tantas vezes as suas sinfonias, que legou, aos músicos do futuro, a missão delicada de decidir qual é a sua versão mais autêntica. Mas também da obra única de um homem que animado por uma fé sem conflitos em seu “bom Senhor Deus”, deixou uma obra de intensa espiritualidade.



Sinfonia Fantástica : Vida e Obra de Hector Berlioz
Lauro Machado Coelho
Três anos apenas após a morte de Beethoven, a estréia em Paris, em 1830, da Sinfonia Fantástica, a primeira obra do gênero de Hector Berlioz, significou uma verdadeira revolução para a História da Música. Assim como a Fantástica renova a sinfonia, cruzando-a com o poema sinfônico, as demais formas fixas foram praticadas por Berlioz com igual criatividade: Haroldo na Itália é uma sinfonia sob a forma de um concerto para viola e orquestra; Roméo et Juliette equilibra-se entre a sinfonia e a cantata, com alguns traços operísticos, e assim por diante.

Esta é a razão – como mostra o jornalista e crítico musical Lauro Machado Coelho, neste terceiro volume da coleção de biografias de compositores que está sendo lançada pela Algol Editora – para que a música de Berlioz, considerada anárquica e anticonvencional, tenha tido muita dificuldade em ser aceita na própria França. Sinfonia Fantástica: Vida e Obra de Hector Berlioz é a história de como – na sua vida como na sua arte – este rebelde recusou-se a submeter-se a outra coisa senão a seu próprio: desde a opção de tornar-se músico, contrariando a vontade do pai de que ele fosse médico, até a construção de uma obra que é de constante e agressiva originalidade.
Músico genial, crítico exigente, ensaísta inspirado e dono de uma prosa ironicamente elegante – o que faz de suas Memórias uma leitura deliciosa – Berlioz é o típico artista romântico polivalente, aberto a todas as experiências do espírito. Neste livro – o primeiro a ser publicado em português a seu respeito – Lauro Machado Coelho nos faz também conviver com um ser humano intransigentemente apaixonado, cuja vida reflete claramente a riqueza de aspectos de uma das fases mais fascinantes da história da arte européia.

Terceiro volume de uma série de biografias de compositores, precedido por O Cigano Visionário – Franz Liszt e O Menestrel de Deus – Anton Bruckner, Sinfonia Fantástica será lançado no dia 11 de Novembro, às 19hs, na Saraiva Megastore do Shopping Pátio Higienópolis. A coleção prosseguirá com volumes dedicados a Jean Sibelius, Béla Bartók, Felix Mendelssohn, Francis Poulenc


O Cantor da Finlândia: Vida e Obra de Jean Sibelius
Lauro Machado Coelho
Quando ele nasceu, Berlioz ainda estava vivo e seu país era uma província do Império Russo. E quando morreu, em 1957, a Finlândia passara por duas guerras mundiais e sobrevivera à invasão soviética, tornando-se um regime solidamente republicano. A saga desse país se reflete na música de Jean Sibelius, cujo nome e obra se confundiram com a própria identidade finlandesa, pela qual ele lutou desde cedo.
Mas Jean Sibelius, mostra o jornalista e crítico Lauro Machado Coelho em O Cantor da Finlândia, não foi apenas o músico nacionalista que, para seus poemas sinfônicos, procurou inspiração nas narrativas mitológicas recolhidas na Kalevala, a coletânea de poemas populares reunida por Elias Lonrött. Ele foi também um dos maiores sinfonistas do século XX que, mantendo uma total independência em relação às correntes de vanguarda com as quais conviveu, formou uma linguagem própria e inconfundível e, em suas sete sinfonias, renovou os esquemas do gênero.
O Cantor da Finlândia faz o retrato do homem extremamente dedicado à família, mas que sempre foi incorrigivelmente perdulário e viveu endividado, além de ter sérios problemas com o alcoolismo. E mostra como, ao lado disso, Sibelius foi um compositor de extrema exigência consigo mesmo, que praticamente não compôs mais depois de 1927, a data de Tapiola, seu último grande poema sinfônico. Essa intransigente auto-crítica foi a responsável por ele ter provavelmente destruído o manuscrito da Oitava Sinfonia, pela qual o mundo musical esperou vários anos.
Primeiro livro escrito em português sobre Jean Sibelius, e o quarto volume de uma série de biografias de compositores, precedido por O Cigano Visionário – Franz Liszt; O Menestrel de Deus – Anton Bruckner e Sinfonia Fantástica – Hector Berlioz, O Cantor da Finlândia será lançado no dia 26 de Novembro, às 19hs, na loja Clássicos Sala São Paulo. A coleção prosseguirá com volumes dedicados a Béla Bartók, Felix Mendelssohn, Francis Poulenc, Benjamin Britten.


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Boa Leitura.

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