Nova introspecção

Depois de um longo dia
De trabalho e dúvidas,
Sem luz por alguns minutos
E chuva por muitas horas...
Vejo-me aqui!

Banco negro e caneta vermelha,
Dispensando o tempo roto
Um sustenta e o outro transpira
Este breve corpo sem ambição.

O silêncio que foge da rotina
Me devolve aos tempos
Que sempre quis abandonar.

Vendo as esculturas de Bretão
Sinto um desejo animal
De escrever um pouco de bagatelas,
Pra poder dizer que esse sou eu...

Cheio de nada e um nada de tudo!
Exercendo a doce arte do ócio,
Que salva meus dedos da necrose
Produto de uma mente em desuso.

(Ari Mascarenhas - 09/06/2015)


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