Em um sítio de
constante lavor,
onde forma a
opressão operária,
desce, incandescente,
o lívido amor!
Feixe leve, que sob a brisa se espalha.
Iluminado,
envolvido, agora fico,
e pouco vejo,
além de seu olhar.
Nas dependências
físicas onde existo,
sinto meu corpo,
levemente, levitar.
E, com calma,
posto-me de aproximado.
Ante o espanto
que me deixara alerta,
dirijo-me à musa
com desejo e cuidado.
Precavi-me, não
convencido de decisão certa
Mais por medo de
por ti ser machucado
Por seu envolto
perfume e encanto de Roberta.
Ari Mascarenhas
Ari Mascarenhas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Para fazer seu comentário, por gentileza, deixe seu nome seu e-mail. Dê sua opinião sobre os temas e, ou, o blog. Muito Obrigado!