Soneto do credo amoroso

Era para se crer no amor real,
se real fosse não carecia de crer.
Um amor que não se viva por igual,
do pôr-do-sol ao rubro amanhecer.

No amor que se esvai na juventude,
ou que não se fortifica na convivência.
Naquele “na doença e na saúde”,
ou na pura paixão e na indecência.


Crer no amor que se vive,
ou recordar do “bom” que se viveu,
é a lufada de ar fresco que tive.

Pois ao sonhador que não se perdeu,
ou quem nada em seu peito reprime,
o Amor é o encanto que o medo venceu.

Violeta Pandolfi

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para fazer seu comentário, por gentileza, deixe seu nome seu e-mail. Dê sua opinião sobre os temas e, ou, o blog. Muito Obrigado!