Mario Quintana - O Poeta Passarinho
Caros Amigos
Gostaria de compartilhar com meus leitores um poeta que surpreende a cada poesia. E que a cada releitura é uma nova poesia.
Mario Quintana escreveu suas primeiras poesias em um colégio Militar e já foi balconista de farmácia.
Irônico, Irreverente, mas de forma alguma ácido.
Para mim Quintana sempre criticou com a leveza mas com um foco explícito.
Era um verdadeiro nômade, quase não tinha residência fixa, por onde andava via e escrevia o que sentia. A Alma do poeta gritava-lhe a garganta e tremiam-lhe as mãos. Escreveu com amor e com invejavél precisão quando deixou no papel quase toda a sua vida entre marcas e sinuosas palavras. Palavras entre Borrões.
O Homem Mario Quintana nos deixou em 5 de maio de 1994, já o Poeta nunca nos deixará.
POEMINHO DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Visitem: http://www.estado.rs.gov.br/marioquintana/
Leia Quintana e aprenda a rebelar sem anarquisar. Mario Quintana o poeta Passarinho.
As mulheres pagãs
Poema extraído do livro - Fruto Vermelho ( Iª edição 2008,pag 37)
As Mulheres pagãs
Estamos com medo!
Não temos caixas de maçãs.
É tudo real!
Na terra das mulheres pagãs.
Pra que tentar usufruir
do medo de nossas irmãs?
De não ter nada a temer
na terra das mulheres pagãs.
O preço da liberdade
sob análise deitado no divão.
Ouro e prata não temos
na terra das mulheres pagãs.
O sol não brilha mais.
A lua e os outros astros do clã
reclamam sua ausência
na terra das mulheres pagãs.
Oh! Salve! As mulheres pagãs.
FV
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