A literatura argentina contemporânea refere-se à produção literária de escritores argentinos após a Segunda Guerra Mundial, aproximadamente desde a década de 1950 até os dias atuais. Durante este período, a literatura argentina passou por mudanças e experimentações significativas, com escritores explorando novos estilos e temas.
Ainda que pouco conhecida pelos leitores brasileiro, essa literatura está recheada de características muito similares a nossa literatura, produzida nesse período. Além das peculiaridades que fazem dessa escola um modelo único no mundo.
Dentre as principais caracteríticas dessa literatura estão a "experimentação com forma e estilo" -muitos escritores desse período estavam interessados em ultrapassar os limites dos estilos narrativos tradicionais e explorar novas formas de expressão -; o "envolvimento com questões políticas e sociais" - uma obra politicamente ativa que aborda questões de poder, opressão e justiça social -; as questões de identidade - individualidade e existencialismo abordados em estilos narrativos não convencionais e perspectivas fragmentadas; -e o "realismo mágico" - prática narrativa que mistura o fantástico com o cotidiano.
Julio Cortázar (1914-1984) - um dos escritores mais inovadores e influentes do século XX, conhecido por seu estilo experimental e temas de vanguarda.
Jorge Luis Borges (1899-1986) - famoso por seus contos que misturam elementos de fantasia, ficção científica e existencialismo.
Silvina Ocampo (1903-1993) - prolífica escritora e poetisa, conhecida por suas histórias surreais e fantásticas.
Adolfo Bioy Casares (1914-1999) - escritor e jornalista, mais conhecido por suas obras de ficção científica e fantasia.
Manuel Puig (1932-1990) - escritor e dramaturgo, conhecido por seu estilo narrativo não
convencional e pela exploração da sexualidade e da identidade.